Se você já conhece o blog há um tempo, sabe que por aqui gostamos muito de gastronomia, cerveja, vinho, etc. Cachaça eu não sou muito fã, mas em São João del Rei descobri o verdadeiro motivo desse meu preconceito.
Ao visitar vinícolas e cervejarias artesanais é sempre visível o cuidado que eles geralmente tem com toda a cadeia de processos: escolha dos ingredientes, tempo de fermentação, etc. Já tinha visitado dois alambiques – um em Paraty, outro em Minas Gerais – e confesso que o processo era sempre bem mais “rústico” e os locais deixavam a higiene bastante a desejar. Mas como dizem que o álcool mata tudo, pode ser que o processo fosse aquele mesmo e eu talvez estivesse equivocada.
Numa fazenda em São João del Rei conhecemos o Hélio, dono da Alferes, que contou um pouco dessa história pra gente. Para ele chegar na receita que tem hoje, foi criado um processo todo sustentável desde a moagem até a fermentação. O cuidado com a bebida é tamanho, que ela só é engarrafada depois de ficar um ano no tonel. Além disso, por lá você só degusta a cachaça em pequenas taças de cristal, que é para o material influenciar o mínimo possível no sabor!
Imagino que a sua cara nesse momento, foi a mesma que eu fiz ao saber disso! Mas posso afirmar que eu provei e de fato a cachaça é a única que não deixa bafo e não desce rasgando! Por esse motivo existem mais de 100 alambiques só em São João del Rei e a Alferes é a única cachaça atestada pelo Ministério da Agricultura.
De fato a visita fez eu mudar completamente a visão que eu tinha da cachaça. Recomendo a todos que conheçam e se você já experimentou, deixe a sua opinião nos comentários!
A visita na Alferes pode ser agendada com a Rumos em Rotas em um tour que inclui outros alambiques. Veja mais informações clicando aqui.
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A visita na Alferes foi uma cortesia da Rumos em Rotas para o blog Viagem de Fuga. Os comentários aqui descritos são independentes e relativos à experiência que tivemos na Alferes.
Uma resposta
E que arte! Muito boa,, é bem diferente do normal!