Uma Brasileira vivendo em Aukland, NZ

26 horas de viagem só aumentaram a expectativa de conhecer a Austrália

26 horas de viagem só aumentaram a expectativa de conhecer a Austrália

Todo mundo tem algum momento que fica de “saco cheio” da vida, principalmente quando o trabalho não dá exatamente aquilo que você espera. Talvez após terminar faculdade, tive a sensação de que não havia muita coisa para esperar por aqui.
Estava exatamente assim, até que resolvi que eu deveria procurar oportunidades fora do Brasil. Foi aí que eu resolvi que apenas uma “Viagem de Fuga” resolveria minha vida!
Pensei em fazer um intercâmbio em New York, ficar um ano e ver se eu conseguiria levar a vida por lá ou na pior das hipóteses, voltar dando mais valor para as coisas aqui. Contei com o parceiro que me acompanharia durante toda essa aventura!
Algumas poucas pesquisas já indicaram que NY não seria a melhor opção pelo preço, dificuldade de visto, entre outras questões… resolvemos então visitar uma feira de intercâmbios e a Austrália caiu em nosso colo como se fosse a coisa mais certa a se fazer. Nada que vem muito rápido e fácil se dá o valor merecido, então foi quase um ano para preparação, pagamentos, exames, documentação para o visto e assim conseguimos arrumar as malas e partir.

 

Apesar das intermináveis 26 horas de viagem e 13 horas de diferença de fuso, nada conseguiu diminuir a empolgação que uma nova oportunidade de vida que acabava de começar traria. Já do aeroporto percebe-se a organização de ter uma estação de trem de dois andares que te leva pra todo lugar que você precisa.

 

 

Nos primeiros dias eu acordava às 3 da manhã com a sensação de que tinha dormido muito, mas era só o meu corpo se adaptando. Logo em janeiro o tempo é bem instável, mas a cidade não sofre tanto com enchentes ou trânsito como estamos acostumados por aqui, é só providenciar um guarda-chuva e isso não vai tirar o prazer de viver numa cidade de primeiro mundo.

 

Com alguns dias você vai conhecendo outras pessoas, principalmente se estiver estudando, vai conhecer praias e parques, vai beber boas “Jugs*” de cerveja quase diariamente, rodeado de pessoas que você acabou de ter contato, vai andar bastante, admirar o Opera House todos os dias que estiver passando na ponte.

 

 

Em quase um ano não tive dias tediosos. As pessoas tem bom humor, educadas e se preocupam com o próximo. Você não tem medo de andar com o iphone ou abrir seu notebook no meio de uma praça pública. Lá eu aprendi o significado da palavra “Respeito”. Acredite, aqui no Brasil a gente não sabe o que isso significa.

 

 

 

 

Você vai ver muito asiático, vai até chegar a esquecer que é um país colonizado pelos ingleses por alguns minutos, mas o sotaque típico australiano e suas gírias vão te fazer amar um país cheio de personalidade e peculiaridades. Há quem diga que é um Brasil que deu certo… gosto de pensar que é um país que eu ainda voltarei para viver mais algum tempo.
Lá, você é só um latino, mas pode conseguir um trabalho, ganhar um dinheirinho pra pagar seu aluguel e mesmo assim ter tempo pra viver bem, e vai gostar de participar dos muitos eventos que acontecem e mobilizam toda a cidade!

 

 

* Jug é uma jarra de cerveja comum na Austrália, muito famosa porque todos bebem demais, então o copo e a garrafa não dão conta! rs.
Patricia Furlan

Patricia Furlan

Paulistana, publicitária, psicanalista e apaixonada por viagens! Atualmente morando em Auckland na Nova Zelândia. Neste blog e nas redes sociais eu te ajudo a encontrar os lugares mais legais pelo mundo!

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